HEITOR DE CARVALHO

Economista acusa BNA de dar sinais de ser contra a existência de bancos pequenos bem geridos 

O economista Heitor Carvalho defende que o exemplo do encerramento do Banco Prestígio e a exigência constante do aumento dos capitais implica que o Estado está a dizer que não pode haver bancos pequenos bem geridos que explorem um nicho limitado de mercado ou uma região.

Economista acusa BNA de dar sinais de ser contra a existência de bancos pequenos bem geridos 

Numa alusão à recente orientação do BNA que obriga os bancos a terem representação em todos os municípios, Heitor Carvalho defende que “há coisas muito piores” a acontecer na banca. “Por exemplo, o que aconteceu ao Banco Prestígio; a exigência constante do aumento dos capitais, o que, além de introduzir discricionariedade e incerteza, implica que o Estado nos esteja a dizer que não pode haver bancos pequenos bem geridos que explorem um nicho limitado de mercado ou uma região; e mesmo os Avisos 9 e 10 nos moldes em que estão feitos”, contesta.

“O Estado dizer que os accionistas não cumpriram quando é esse mesmo Estado que os proíbe de cumprir para salvar outro banco, é a mais completa discricionariedade”, protesta, referindo-se ao facto de o BNA não ter intervindo junto do Banco Económico que se recusava a processar transferências solicitadas por accionistas do Prestígio de modo a que este banco cumprisse a exigência de conformação do capital social nos mínimos de 15 mil milhões de kwanzas.

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